A prefeitura da capital paranaense diz que economizará cerca de R$ 41 mil mensais com a medida. Muito pouco, pois a frota alugada ultrapassa milhares de veículos em todas as repartições. Coisa de milhões de reais que vazam anualmente dos cofres públicos, sem que haja a incorporação de uma única agulha ao patrimônio municipal. Dinheiro de aluguel é dinheiro jogado fora, já diz um famoso ditado popular.
Pois bem, eu acredito que chegou a hora de o poder público municipal constituir sua própria frota com veículos adquiridos junto à s fábricas. Essa postura geraria uma economia astronômica ao erário, pois a cada carro alugado daria para comprar de três a quatro zero km. A prefeitura poderia dar-se a luxo de utilizar os veículos por apenas um ano e, logo após, descartá-los ao ferro velho que mesmo assim custariam bem menos ao povo curitibano.
A terceirização é bobagem. Não me venham os privatistas com esse papo furado de que a “atividade-fim” da prefeitura não é cuidar de frota. A frota própria custaria bem mais barato, mesmo descartando anualmente ao lixo todos os carros comprados pelo poder público. Este é o fato. Sobraria mais dinheiro para a saúde e a educação, por exemplo.
Também não há necessidade de cada veículo possuir motorista. Hoje, todos os servidores possuem carteira de habilitação. Esse negócio de motorista terceirizado custa uma fortuna aos cofres públicos e o trabalhador recebe uma ninharia por uma jornada geralmente estafante. Uma sacanagem com o trabalhador. Uma maravilha para o atravessador de mão de obra.
O contrato prefeitura de Curitiba com a Cotrans, ao lado do Instituto Curitiba de Informática (ICI), é considerado uma das caixas-pretas que na campanha Gustavo Fruet prometeu abrir, caso fosse eleito. Os eleitores o escolheram. Agora só falta ele cumprir a promessa.
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