Paulo Guedes, guru econômico de Bolsonaro, suspeito de fraudes com fundos de pensão

O economista Paulo Guedes, virtual ministro da Fazenda em um virtual governo Jair Bolsonaro (PSL), é suspeito de cometer fraude de R$ 1 bilhão com fundos de pensão.

Segundo a Folha, o ‘Posto Ipiranga’ do ex-capitão do Exército se associou a executivos para praticar fraudes em negócios com fundos de pensão de estatais.

O Ministério Público Federal (MPF) apura criminalmente, desde o último dia 2, o fato de Guedes ter captado ilegalmente o valor em nome de fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios), além do BNDESPar (BNDES).

Ainda de acordo com o MPF, a BR Educacional Gestora de Ativos, de propriedade de Guedes, teria cometido “crimes de gestão fraudulenta ou temerária de instituições financeiras e emissão e negociação de títulos imobiliários sem lastros ou garantias”.

Os fundos de pensão foram investigados no âmbito da Operação Greenfield, da Polícia Federal, em 2016, que levaram até ao ‘Posto Ipiranga’ de Bolsonaro. Na época, os agentes federais miraram esquemas de pagamento de propina com base em relatórios da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar).

Coincidência ou não, nesta terça-feira (9), o presidenciável Jair Bolsonaro falou em privatizar a previdência pública e disse que vai ‘combater os marajás’ do serviço público. O candidato afirmou que, se eleito, pedirá ajuda para Michel Temer (MDB) para acabar com as aposentadorias dos trabalhadores ainda neste ano.

Economia

Entretanto, Bolsonaro nada comentou sobre as generosas pensões de filhas de militares que consomem anualmente até R$ 6 bilhões dos cofres público.