O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), autorizou que aliados do PMDB negociem em seu nome, em Brasília, palanque com a presidenta Dilma Rousseff (PT) nas eleições de outubro. Publicamente, o tucano jura apoio ao correligionário de ninho Aécio Neves (MG).
Essa é mais uma etapa desesperada para garantir do PMDB na coligação com o PSDB e, consequentemente, barrar a candidatura do senador Roberto Requião, que inclui oferecer a vice para o deputado João Arruda, sobrinho do pré-candidato peemedebista (clique aqui).
Nesta terça (27), no Distrito Federal, os peemedebistas Orlando Pessuti, Caito Quintana e Luiz Cláudio Romanelli fazem périplo pela cúpula partidário com o intuito de convencer que a adesão ao tucano é mais negócio que disputar o Palácio Iguaçu.
Hoje pela manhã, o trio esteve com o presidente nacional do PMDB em exercício, senador Valdir Raupp (RO), e à tarde estará com o vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional da sigla licenciado, que participará nesta quinta (29), em Curitiba, de almoço com 500 lideranças do partido do Paraná.
Com o presidente do PMDB, senador Raupp, reafirmamos apoio integral dos convencionais do Paraná à coligação Dilma e Temer!, tuitou Romanelli, secretário do Trabalho no governo Richa até abril passado.
Esse tipo de palanque “suprapartidário” não é incomum no Paraná. Nas eleições de 2012, por exemplo, Dilma foi colocada no mesmo poleiro que Richa no município de União da Vitória, na região Sul do estado (clique aqui).
Veja o Tuíte:
Com pres. PMDB @SENADORRAUPP reafirmamos apoio integral dos convencionais Paraná a coligação @dilmabr e @MichelTemer pic.twitter.com/G1PXKqedcJ
— LuizClaudioRomanelli (@Romanelli_) Mayo 27, 2014
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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