Para Alckmin, Azeredo é tucano “distante” e cunhado é “simpatizante” do PSDB

A prisão de Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB, fulmina a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. O ex-governador paulista tenta tirar o corpo fora acerca do engaiolamento do correligionário de ninho, Alckmin disse que o partido não iria passar a mão na cabeça de ninguém. Só que não.

“Decisão judicial se cumpre, garante-se o direito de defesa e respeita-se a decisão judicial. Tem que ser para todo mundo. Vai cumprir a decisão judicial”, afirmou Alckmin durante sabatina da Folha/UOL/SBT na manhã de hoje (23).

Não bastasse o Caso Azeredo, outras três bananosas ainda complicam Alckmin. Uma delas diz respeito ao cunhado ele, Adhemar Ribeiro, acusado de receber propina de R$ 5 milhões na campanha de 2010.

“É apenas um simpatizante do PSDB. Ele é casado com uma banqueira, dono de financeira, simpatizante do partido, nada mais do que isso. Não tem nenhuma relação com o governo”, desconversou.

As outras duas broncas maiores de Alckmin, sempre no campo moral, têm a ver com os palanques regionais do candidato. No Paraná, o ex-governador Beto Richa é investigado pela lava jato. Ainda em Minas Gerais, o senador Aécio Neves está encrencado com várias denúncias — a mais célebre é o recebimento de propina da JBS.