Para a CPI das Americanas, fraude de R$ 20 bilhões na varejista foi um "crime perfeito"

Para a CPI das Americanas, fraude de R$ 20 bilhões na varejista foi um “crime perfeito”

Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos

[“Pra Ser Sincero”, Engenheiros do Hawaii]

Terminou em pizza a CPI das Americanas, criada para investigar o escândalo que envolveu uma fraude de R$ 20 bilhões na varejista.

Economia

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas encerrou suas investigações na terça (26/9), sem apontar os possíveis culpados, qual seja, tratou-se de um “crime perfeito” na percepção da maioria no colegiado.

O relatório final foi aprovado por 18 votos favoráveis e 8 contrários.

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No entanto, parte do colegiado apontou “blindagem” ao trio de controladores da empresa (Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Hermann Telles).

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) expressou sua insatisfação com o desfecho das investigações.

Melchionna alegou que a CPI foi uma “tentativa de blindar” grandes acionistas e bancos envolvidos na fraude, resultando em prejuízos significativos para os trabalhadores, pequenos acionistas e o povo brasileiro.

Deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) classificou o relatório como “relatório da blindagem” e criticou o fato de a comissão não ter ouvido os principais acionistas envolvidos na fraude antes de encerrar as investigações.

Esta decisão gerou uma série de debates sobre a responsabilidade das autoridades em investigar a fundo casos de fraude empresarial.

Sicupira, Lemann e Telles ainda saíram da CPI das Americanas com auréolas de anjo fornecidos pelos parlamentares.

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