Palocci tenta a liberdade com novas acusações contra Lula

O partido da lava jato ao deflagrar nesta sexta (23) a 56ª fase, já sob comando da juíza Gabriela Hardt, tinha como objetivo Lula.

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Ato contínuo à operação da legenda do judiciário, que chegou ao poder com Sérgio Moro no Ministério da Justiça, veio à tona os termos da delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci à Polícia Federal sobre os fundos de pensão.

Preso há mais de dois anos pela lava jato em Curitiba, Palocci tenta a liberdade lançando novas acusações criminalizando o ex-presidente Lula. A soltura do ex-ministro depende de elementos — verdadeiros ou não — que reforcem a condenação do petista que é mantido preso político há 231 dias na PF de Curitiba.

Palocci inovou desta vez ao dizer que Lula mandava os fundos de pensão — Previ, Petros e Funcef — investirem na Sete Brasil, criada em 2010 para contratar para Petrobrás construção de navios-sondas para exploração do pré-sal.

O boom do pré-sal no governo Lula desenvolveu a indústria naval brasileira e gerou mais de 100 mil empregos diretos. Entretanto, com a lava jato, a fabricação desses navios-sonda deixaram de ocorrer e os estaleiros que mantinham contratos com a Petrobras foram fechados.

Economia

Os petroleiros acusaram o então juiz Sérgio Moro, há dois anos, de desempregar 1,5 milhão de trabalhadores somente em função da operação lava jato.