O governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e o ex-vice-presidente do Banco do Brasil Osmar Dias (PDT), com palavras diferentes, disseram a mesma coisa acerca da autorização do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, para abertura de inquérito com base nas delações da Odebrecht: não sabem de nada.
Segundo delação de Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, ex-diretor da Odebrecht, Osmar recebeu R$ 800 mil para a campanha de 2010. Ele e o presidente nacional do PDT Carlos Lupi figuram numa mesma petição que tramita na Justiça Federal do Distrito Federal.
“Não conheço e jamais tive contato com pessoas ligadas à Odebrecht”, reagiu Osmar Dias nesta quarta-feira (12), por meio de nota.
O pedetista garantiu ainda que não conhece as razões da citação de seu nome, bem como o seu teor, mesmo que indiretamente, na referida citação do processo da Lava Jato.
“O que me importa neste momento é que tudo seja esclarecido e que minha honra seja preservada”, conclui Osmar.
Beto Richa também foi envolvido com a propina da Odebrecht na eleição de 2010, de acordo com delações homologadas.
O tucano afirmou em nota desconhecer que “o contexto no qual tive meu nome citado”. “Todas as minhas campanhas tiveram a origem dos recursos declarados à Justiça Eleitoral”, disse o governador.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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