Oposição inicia campanha pela autoria do auxílio emergencial de R$ 600

A deputada federal Fernanda Mechionna (PSOL-RS) mostra como a oposição iniciou uma campanha pela “paternidade” ou “maternidade” do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do novo coronavírus.

A parlamentar do PSOL gaúcho publicou foto de um outdoor, “que diz verdades”, reivindicando a autoria da proposta para a oposição ao governo no Congresso Nacional.

“Você sabia que Bolsonaro foi contra o auxílio emergencial?”, pergunta a peça publicitária. “R$ 600 é conquista da oposição no Congresso Nacional”, completa o cartaz, que é assinado com “Fora Bolsonaro”.

De fato o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, desejavam uma ajuda de apenas R$ 200. Foi graças à oposição que o valor subiu para R$ 600. No entanto, o governo agora planeja reduzir pela metade o auxílio emergencial, qual seja, R$ 300.

A redução no auxílio emergencial pretendida por Bolsonaro se dá num ambiente de aumento no desemprego. O país conta com 80 milhões de pessoas desempregadas, 50% da população economicamente ativa (PEA), a maior taxa do planeta.

Reduzir o auxílio emergencial, além de uma maldade, significa tirar dinheiro de circulação, ampliar a depressão econômica, e fazer explodir a fome e a miséria no Brasil.

Economia

Limitar a disputa política e ideológica ao auxílio emergencial, no entendimento do Blog do Esmael, é tapar o Sol com a peneira. É preciso um enfático questionamento das bases econômicas neoliberais do governo Bolsonaro.

Esse debate identitário e sobre a Covid-19, por exemplo, a velha mídia e a oposição já perdeu para Bolsonaro.

Mas é importante demarcar a discussão. Nisso a deputada do PSOL está certa. Aliás, ela é pré-candidata à Prefeitura de Porto Alegre.

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Dilma pede direito de resposta à Folha de SP após ataque vil

A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) enviou, no sábado (22) à direção de redação da Folha São Paulo, pedido de direito de resposta ao editorial intitulado “Jair Rousseff”, com base na lei 13.188. No pedido, Dilma cobra a publicação, pelo jornal, da íntegra da nota na qual contesta os termos do editorial.

“A comparação feita pelo texto, desde o título, é falsa e indevida. Assim, em nome da verdade, da pluralidade e do direito ao contraditório, solicito à Folha de S. Paulo a publicação do meu direito de resposta ao seu editorial”, diz o pedido.

Leia abaixo a íntegra do pedido de direito de resposta enviado à Folha de São Paulo:

À direção de redação da Folha de S. Paulo.

A/C do jornalista Sérgio Dávila.

c/c para a seção de editoriais.

Venho por meio desta solicitar a V.Sa., com base nos artigos 3 e 4 da lei 13.188, que dispõe sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social, que seja publicada por este jornal o texto em anexo, por meio do qual exerço o direito de responder ao principal editorial da edição de hoje, sábado, 22 de agosto, com chamada de destaque na primeira página, intitulado “Jair Rousseff”.

A comparação feita pelo texto, desde o título, é falsa e indevida. Assim, em nome da verdade, da pluralidade e do direito ao contraditório, solicito à Folha de S. Paulo a publicação do meu direito de resposta ao seu editorial. Em anexo, envio o texto a ser publicado, de acordo com a legislação.

DILMA ROUSSEFF

*A informação é do Blog da Dilma