Olha como o líder do governo Beto Richa foi recebido no interior do Paraná; assista ao vídeo

romanelli_vaias_cornelio.jpgO deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (27), no município de Cornélio Procópio, Norte Pioneiro, foi calorosamente apupado! por professores e funcionários de escolas em greve há 19 dias. Houve bate-boca com manifestantes.

Fora, Romanelli!, Romanelli, traidor!, gritavam os educadores a pleno pulmões em frente à  Rádio Graúna, onde o líder governista participou de debate com uma professora da APP-Sindicato.

Segundo o repórter J. Campos, do programa televisivo local Rota 21, “Romanelli foi hostilizado e bicho pegou em frente à  emissora de rádio”.

O barulho ensurdecedor do lado de fora da emissora desestabilizou o líder do governo no estúdio da rádio, pois não conseguiu convencer acerca da retirada de direitos e o confisco de R$ 8 bilhões do fundo previdenciário que pertence aos servidores públicos.

Assista ao vídeo:

Economia

O município de Cornélio Procópio fica a 398 km de Curitiba e a região é considerada base eleitoral do líder de Beto Richa.

Ontem, porém, não foi a primeira vez que Romanelli foi vaiado em praça pública. No último dia 19, o parlamentar quis testar a popularidade atravessando a pé a praça Nossa Senhora do Salete, que separa o Palácio Iguaçu da Assembleia, e o resultado também fora trágico. Na ocasião, Romanelli foi rotulado pelos manifestantes como vendido!.

Outro deputado que passou apuros na região de Umuarama foi Cláudio Palozi (PSC). Segundo informações de um parlamentar da bancada do PSC, ao Blog do Esmael, moradores de um pequeno município fizeram uma barricada! proibindo-o de entrar na cidade. Não restou alternativa ao deputado engatar a marcha à  ré e, ao voltar para casa, refletir sobre seu apoio incondicional a Beto Richa na Assembleia.

à‰ bom frisar que a greve nas 2,1 mil escolas fora deflagrada porque o govenador Beto Richa demitiu 30 mil trabalhadores na educação; fechou várias turmas e superlotou salas de aula com até 60 alunos.

Desde novembro de 2014, o tucano também deixou de repassar recursos do fundo rotativo, que é utilizado para a manutenção dos estabelecimentos de ensino. Além disso, para completar a maldade, não pagara a rescisão dos 30 mil demitidos, nem as férias dos educadores do quadro próprio.

As imagens de vídeo são de J. Campos, do programa Rota 21.

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