Em mais de seis horas de depoimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ministro da Justiça Sergio Moro se aferrou em uma única linha de defesa: Qualificar como uma ação criminosa de um hacker ou grupo de hackers que teriam vazados os diálogos entre o então juiz e Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, revelados pelo site The Intercept.
É uma linha de defesa que pode ser facilmente derrubada por novas revelações do site do jornalista Glenn Greenwald. O ministro tem reclamado dos vazamentos e “pediu para que se publique tudo de uma vez”.
Os vazamentos em série têm tirado o sono do ministro pelo jeito.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.