“O estado democrático não admite violência fascista”, diz Gleisi

“O país não pode conviver com a violência de setores autoritários, que usam métodos fascistas para calar e interditar aqueles de quem discordam”, declararam a presidente do PT, Gleisi Hoffmann e o coordenador da Caravana, Márcio Macedo, depois dos graves incidentes na passagem da Caravana de Lula pela cidade de Passo Fundo na tarde desta sexta-feira (23). “A rodovia na entrada da cidade foi tomada por grupos que portavam armas de fogo e barras de ferro e que atiravam pedras e rojões contra os veículos. Chegaram a fechar a estrada, ateando fogo a pneus. Na praça onde se realizou o ato, o público foi agredido com ovos, paus e pedras”, relatou Gleisi.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann e coordenador da Caravana de Lula, Márcio Macedo, alertaram com antecedência e oficialmente sobre a violência programada contra a caravana. “O governo do Rio Grande do Sul não impediu que os grupos se formassem nem mobilizou o efetivo policial necessário para conter os agressores”, informou os dirigentes.

“O comando da Brigada Militar simplesmente se declarou incapaz de garantir a integridade física do ex-presidente Lula, da ex-presidenta Dilma Roussef que o acompanha, e dos integrantes da caravana”, acrescentou a petista.

Diante desta situação, Lula seguiu para São Leopoldo (Grande Porto Alegre), para participar do último ato público da caravana em sua passagem pelo estado.

A presidente do PT acrescentou ainda que “o governo do Rio Grande do Sul não garantiu, como era sua obrigação, o direito de ir e vir dos ex-presidentes. Não impediu tampouco outros atos violentos, como a covarde agressão contra quatro mulheres que participaram de um ato na cidade de Cruz Alta, na quinta (22)”.

Economia

“O país não pode conviver com a violência destes setores autoritários, que usam métodos fascistas para calar e interditar aqueles de quem discordam”, protestou Gleisi.

E o estado não pode se omitir perante estes atentados, que não atingem apenas o PT, mas agridem a democracia e a liberdade.

“Depois de encerrar vitoriosamente sua passagem pelo Rio Grande do Sul, a caravana de Lula segue agora para Santa Catarina e Paraná, levando, pacificamente, sua mensagem de esperança no Brasil”, finalizou Gleisi Hoffmann.