Panfletário, o Estadão assumiu de vez a defesa da campanha pelo Bolsolão – que é a soma do bolsonarismo com a corrupção no governo Jair Bolsonaro.
O jornalão paulistano, negacionista, ataca as decisões do Supremo e da ONU que inocentaram o ex-presidente Lula.
O Estadão, fiel ao bolsolão e o que esse esquema representa, quer puxar o petista para a lama da falsa discussão moral.
A estratégia da velha mídia corporativa é fugir da discussão econômica.
A pauta da fome, do desemprego, da carestia, dos preços das tarifas públicas e dos combustíveis altos funcionam com uma cruz diante de um Jair Bolsonaro assustado.
A economia é o alho que espanta o vampirismo do atual governo pró-especuladores.
O Estadão ainda não anunciou oficialmente apoio a Bolsonaro, mas tende a fazê-lo em breve.
Enquanto não sai do armário, o veículo escolheu demonizar Lula por meio da despolitização e das fake news [sim, a velha mídia é a principal disseminadora de ódio e notícias falsas].
O jornalão ainda faz coro com o papo furado do ‘golpe militar‘ caso o ex-presidente Lula vença a eleição.
Tudo isso é para obter concessões do petista, em caso de vitória, para o sistema financeiro.
O Estadão gosta do bolsolão, por isso o desespero.
O jornalão paulistano quer reeditar a “escolha difícil” de 2018, quando optou por Bolsonaro ante Haddad no segundo turno.
O diabo, porém, é que Lula pode vencer no primeiro turno. É disso que o Estadão não gosta. É disso que o Estadão e a velha mídia têm medo.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.