Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o novo presidente, Roberto Castello Branco, vai beneficiar as concorrentes estrangeiras da Petrobras.
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Castello Branco defendeu a venda de refinarias da estatal o que tiraria o protagonismo da Petrobras da produção de combustíveis no país.
O diretor da FUP João Antonio de Moraes destaca a importância estratégica da Petrobras para o Brasil, tanto economicamente quanto na produção de insumos como a energia.
Na avaliação dele, tirar o protagonismo da estatal é uma “insanidade”. “Ele (Roberto Castello Branco) precisa ir para o manicômio. Como ele assume uma empresa e diz que quer diminui-la, abrindo mão do mercado que ela possui?”, questiona.
Em entrevista ao jornalista Glauco Faria, na Rádio Brasil Atual, Moraes também diz que no mundo o setor é concentrado nas mãos de poucas empresas e defende que, nesse cenário, é mais benéfico que esteja sob controle da sociedade.
“A sociedade não consome petróleo, mas seus derivados, portanto a existência das refinarias é o mais importante para a população brasileira. Ele assume a empresa para abrir espaço aos concorrentes”, aponta.
O dirigente sindical questiona a forma que o executivo fala sobre monopólio e lembra que o mercado de petróleo no Brasil está aberto desde 1997.
“Qualquer empresa poderia se instalar e criar uma refinaria. Não é verdade que, ao tirar a Petrobras virá uma empresa privada, porque nenhuma quis entrar no mercado até agora”, afirma.
“Durante os 60 anos da Petrobras já tentaram entregar o nosso patrimônio, mas o povo precisa se organizar e não aceitar essa tragédia. Isso aumentaria o preço do combustível e traria dificuldades para o desenvolvimento da economia”, acrescenta.
A entrevista completa está na Rede Brasil Atual.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.