Não adiantou a bravata de Michel Temer colocando o Exército contra uma manifestação política, de massa, pelas Diretas Já, nem a repressão policial daqueles que desejam a saída do ilegítimo da Presidência da República.
Com 95% da rejeição dos brasileiros, não há quem sustente Temer no cargo. Nem mesmo o Exército. Nem uma ditadura.
O “governo” Temer acabou. O tempo do ilegítimo entrou em contagem regressiva. A aposta agora é que o TSE lhe casse definitivamente o mandato na retomada da sessão no próximo dia 6 de junho, portanto, daqui a 12 dias.
Noutra frente que não política, Michel Temer tem problemas na área do crime. As gravações oriundas da delação de Joesley Batista, da JBS, o colocaram no bico do corvo, isto é, como alvo da Lava Jato.
O ilegítimo foi gravado autorizando compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha para atrapalhar a Justiça; seu ex-assessor principal e deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR) foi flagrado por câmeras da PF carregando mala com R$ 500 mil que seriam parcelas de propinas para o Tinhoso; novas conversas sugiram entre o mesmo parlamentar e Temer acerca de maracutaias no porto de Santos; etc.
Para agravar a periclitante situação de Temer, o deputado Rocha Loures negocia delação premiada com a Procuradoria Geral da República nos moldes da realizada pelos donos da JBS.
O Blog do Esmael apontou há cinco dias essa possibilidade. Nesta quinta-feira (25), o Valor também vê esse rumo que pode levar Temer do Planalto à prisão.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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