“Não vai ter volta às aulas presenciais por causa da covid”, diz dirigente da CNTE

Luiz Paixão Rocha, o Professor Paixão, diretor da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação), disse que não vai ter volta às aulas presenciais por causa da Covid-19.

Segundo Professor Paixão, as aulas presenciais só acontecerão depois que houver vacinação e imunização de toda a sociedade.

O dirigente da CNTE lembrou no debate realizado pelo Blog do Esmael que, de acordo com uma pesquisa, as crianças em idade escolar convivem em casa com cerca de 5 milhões de idosos em situação de risco.

“A volta às aulas presenciais colocaria em risco as crianças, os idosos e mais de 2 milhões de educadores”, estimou Paixão.

O representante da CNTE, entidade que agrega mais de 50 sindicatos de educadores, afirmou que nos estados que teimem voltar às aulas presenciais –durante a pandemia e sem vacina– terá greve geral deflagrada.

No Paraná, confirmou Professor Paixão, haverá uma assembleia geral online dos educadores no próximo sábado, dia 12 de setembro.

Economia

“Não vai ter volta às aulas presenciais, antes da vacina”, disse.

LEIA TAMBÉM

  • Bolsonaro faz o pior pronunciamento que um presidente já fez; assista ao vídeo
  • Ao vivo: Volta às aulas presenciais durante a pandemia de covid
  • Covid-19: Primeiro lote da vacina russa Sputnik V é lançado para uso civil
  • Vídeo: Pronunciamento de Lula à Nação pelo 7 de setembro
  • Bolsonaro chuta o balde e, sem máscara, aglomera crianças em desfile de 7 de Setembro
  • 72% querem aulas presenciais somente depois da vacina contra a Covid-19, diz Ibope
  • Evangélicos são os que mais resistem à vacinação contra a covid-19, diz pesquisa do Ibope
  • Bolsonaro faz o pior pronunciamento que um presidente já fez; assista ao vídeo

    Houve o “não pronunciamento” do presidente Jair Bolsonaro neste 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil. Antes ficasse quieto.

    Bolsonaro não se solidarizou com as famílias dos 127 mil mortos pela covid-19, não se referiu à redução do auxílio emergencial para R$ 300 durante a pandemia, nem mencionou uma política para retirar 80 milhões de pessoas do desemprego.

    O presidente fez um um não pronunciamento pensando na caserna. Ele repetiu algum texto da extinta disciplina de “Moral e Cívica” da educação básica, coisa dos anos da Guerra Fria [quando ainda existia a União Soviética].

    O presidente defendeu a ditadura militar, nos anos 60, quando, segundo ele, a “sombra do comunismo” ameaçou.

    Bolsonaro disse que o País era tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada.

    “O sangue brasileiro sempre foi derramado pela liberdade”, discursou.

    Resumo da ópera: o não pronunciamento de Jair Bolsonaro foi um fiasco se comparado ao do ex-presidente Lula.

    Assista [se for capaz] ao pronunciamento de Bolsonaro: