“Não era merda”, jura deputado do camburão

Charge de Simon Taylor.
Charge de Simon Taylor.
Um deputado que estava no camburão naquele fatídico dia 12 de fevereiro, vésperas do massacre que amanhã completará um ano, jurou que a “freada” no papel higiênico enviado numa carta “não era merda”.

“Eu experimentei [eca!]. Não era merda, com certeza, era chocolate da Nescau”, jurou o parlamentar que por questões óbvias não quis se identificar.

No início desta semana, os 31 deputados que compõem a “bancada do camburão” na Assembleia Legislativa do Paraná receberam uma carta recheada de fezes.

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A “bancada do camburão” ficou conhecida nacionalmente, no ano passado, depois de permitir-se transportar num caveirão da polícia até a Assembleia. Por ordem do governador Beto Richa (PSDB), os deputados tinham de votar o confisco de R$ 8 bilhões da ParanáPrevidência.

O “documento” enviado aos parlamentares – com chocolate ou fezes — lembrava o primeiro ano do massacre de 213 educadores e o confisco da poupança previdenciária dos servidores públicos.

Economia

Hoje à tarde, o grupo de professores enviou novamente aos deputados governistas um crachá/cartão de “usuário do camburão”.

Provocações à parte, o Blog do Esmael, em parceria com a TV 15, nesta sexta-feira, dia 29 de abril, vai transmitir ao vivo manifestação dos educadores para o Brasil e o mundo.

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