Namoro com tucanos pode “custar” a Crispim o PMDB de Maringá

PMDB abre processo de defenestração contra Crispim.
A executiva estadual do PMDB aprovou ontem à  noite, em Curitiba, por 7 a 3, a admissibilidade da dissolução do diretório municipal do partido em Maringá.

A agremiação é presidida no município pelo advogado Umberto Crispim, que, segundo acusação da executiva, começou um namoro com o PSDB do governador Beto Richa.

O peemedebista maringaense vem defendendo uma composição com o secretário de Assuntos Comunitários, Wilson Quinteiro (PSB), aliado dos tucanos, na disputa pela prefeitura de Maringá, em detrimento a uma composição com o PT de Enio Verri ou à  candidatura própria do vereador Mário Hossokawa.

O senador Roberto Requião e o ex-governador Orlando Pessuti, por exemplo, querem o PMDB apoiando o petista Enio Verri.

O PMDB do Paraná virou um poço de contradições. Na Assembleia Legislativa os deputados podem namorar o governador à  vontade, mas os diretórios municipais não podem nem flertar com os tucanos. Por trás da decisão de ontem à  noite, possivelmente, há interesses políticos dos membros da executiva estadual no município.

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