Na Palestina, greve geral e jornada de luto depois do massacre em Gaza

Os palestinos realizam nesta terça-feira (15) uma greve geral e uma jornada de luto no 70° aniversário da Nakba, a “catástrofe” (tradução do árabe) que representou para eles a fundação de Israel em 1948 e após a morte de 60 pessoas nos protestos desta segunda na faixa de Gaza reivindicando o retorno dos refugiados e contra a decisão de Donald Trump de mudar a sede da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém.

Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental amanheceram com estabelecimentos comerciais fechados, universidades, escolas e creches sem aulas e paralisação completa dos serviços públicos em sinal de luto e para marcar os 70 anos do início do exílio e desterro forçado do povo palestino.

O Comitê Superior de Acompanhamento da Comunidade Árabe em Israel também convocou uma greve geral para hoje nas comunidades árabes das regiões ocupadas em protestos contra o massacre em Gaza e pelo aniversário da Nakba, informou a agência estatal palestina Wafa.

A comunidade internacional condenou  a escalada de violência patrocinada pelo Exército israelense, que deixou 60 mortos e quase 3 mil feridos, metade delas por tiros e estilhaços de munição de guerra na fronteira com Gaza.