Mulheres fazem manifestação nesta quinta contra Ratinho Junior em Guarapuava

A situação do governador Ratinho Junior acerca da segurança pública no Paraná é a seguinte: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Nesta quinta-feira, dia 21 de abril, as esposas de policiais e bombeiros militares prometem fazer uma manifestação em frente ao 16º Batalhão da Polícia Militar, em Guarapuava, três dias após a invasão da cidade por criminosos fortemente armados.

Paranavaí se levanta contra a presença de Ratinho Junior; assista o vídeo

Pelas redes sociais, as mulheres dos policiais e bombeiros convidam a sociedade para explicar a “real situação” das condições de trabalho dos PMs, a inferioridade dos armamentos, viaturas baixadas, falta de efetivo, defasagem salarial, jornada excessiva, dentre outros fatos relevantes.

As esposas dos policiais repetem o que é corrente na corporação: “não havia um plano de contingência” do governo do Paraná, por meio da Secretaria da Segurança, quando Guarapuava ficou como refém no domingo de Páscoa.

Deu na Globo: Governo Ratinho Junior mentiu sobre plano de contingência no ataque de criminosos a Guarapuava

Mais de 30 criminosos fortemente armados tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores na noite deste domingo (17/04) e início da madrugada desta segunda-feira (18/04).

Abaixo, o Blog do Esmael reproduz mensagens de mulheres de PMs em grupos de WhatsApp. Confira:

Economia

Esposas de policiais militares, convidam para manifestação

Nós esposas de policiais militares da cidade de Guarapuava, convidamos a todos para manifestação, nesta quinta-feira, dia 21/04, às 7h, em frente ao 16° batalhão. Entre as pautas, mostrar para a população a verdade do que ocorreu em nossa cidade no domingo de Páscoa. Pois não havia um plano de contingência. Tudo ocorreu por bravura e iniciativa de cada policial, inclusive aqueles que estavam de folga e da reserva. Também será exposta a real situação sobre as condições de trabalho de nossos maridos, em relação ao armamento inferior, Viaturas ruins, falta de efetivo etc.

Ratinho Junior adia entrega de viaturas para PM após ataque em Guarapuava

A população precisa saber a real condição da nossa polícia militar, para que algo seja feito pelo governo e não mais haja sangue de policiais militares e cidadãos de bem, derramado por causa do descaso.

Convocação à família PM

Olá Mulher, família, temos um grupo da família PM e vamos fazer uma parada no batalhão pedindo melhoras em armas e outras reivindicações precisamos de todos que possam ajuda!!!

Precisamos ao máximo de pessoas!!!

A intenção e nos reunir dia 21 agora as 07h no batalhão onde fazem sempre homenagem para o patrono e não deixar ninguém sair e nem entrar e chamar a imprensa.

Sobrou para Ratinho Junior a ação de bandidos em Guarapuava: ‘Tragédia anunciada’, diz pré-candidato do PSDB ao governo do PR

Pois o secretário de segurança comentou que a polícia tinha o mesmo poder de armas como os assaltantes e sabemos que não tem.

Por isso vamos até lá por essa deixa desse ataque para mostrar que não estamos contente e queremos melhorias para nossos familiares, esposos PMs.

⚠️Melhores armamento que seja compatível ao ocorrido de ontem.
⚠️Planejamentos de ação
⚠️ Melhores escalas
⚠️Reajuste no salário
⚠️ Apoio seguro para deslocamento para quem trabalha fora.
⚠️Plano de saúde digno
⚠️ local de trabalho mais seguro ex: paredes próprias para aguentar um ataque
⚠️ viaturas blindadas
⚠️ Repor o quadro de efetivos, o que já está defasado; (A Reestruturação ficou pior do que estava);

Mais como disse preciso que TODAS se comprometam com essa luta!!!

Vamos fazer cartazes e faixas.

Todos irem vestidas de preto.

Manifestações de policiais pipocam pelo Paraná [vídeos]

O bicho pegou na visita do governador em Paranavaí: “Fora Rato! Fora Rato! Fora Rato!”, gritavam policiais que protestavam contra Ratinho Junior.

Por que faltou policiais em Guarapuava…
Em Paranavaí, Ratinho Junior teve de ficar na ‘toca’ enquanto policiais se manifestavam do lado de fora. Os profissionais de segurança disseram que faltou contingente em Guarapuava porque a tropa estava servindo como guarda petroriana do mandatário, que teme protestos.