Movimento Negro de Curitiba planeja protesto em frente ao TJPR

Mesael Caetano dos Santos, conhecido como "Advogado dos Pobres", vê discriminação na decisão do à“rgão Especial do TJPR que suspendeu o feriado da Consciência Negra previsto para 20 de novembro; plenária do Movimento Negro, nesta quarta, na APP-Sindicato, vai planejar protestos na ACP e na corte de Justiça, além de propor boicote ao comércio.
Mesael Caetano dos Santos, conhecido como “Advogado dos Pobres”, vê discriminação na decisão do à“rgão Especial do TJPR que suspendeu o feriado da Consciência Negra previsto para 20 de novembro; plenária do Movimento Negro, nesta quarta, na APP-Sindicato, vai planejar protestos na ACP e na corte de Justiça, além de propor boicote ao comércio.
Entidades do Movimento Negro realizam uma plenária nesta quarta (6), à s 18 horas, na sede da APP-Sindicato, para planejarem manifestações contra a suspensão de lei, pelo à“rgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que institui 20 de Novembro como Dia da Consciência Negra em Curitiba.

O advogado Mesael Caetano Dos Santos, também conhecido como “Advogado dos Pobres”, é um dos organizadores da reunião de amanhã.

“Estou indignado com essa com essa atitude do TJ do Paraná que acolheu pedido da Associação Comercial do Paraná para suspender o feriado o dia da Consciência Negra em 20 de novembro. Só quem é afrodescendente e negro sabe como há discriminação dessas pessoas nesse estado”, disse ao blog, ao afirmar que se sente “discriminado”.

Mesael adiantou que serão debatidas propostas que vão de boicote a compra de produtos no comércio associado à  Associação Comercial do Paraná a passeata em frente ao prédio da entidade, além uma manifestação no dia 20 em frente sede do TJPR no Centro Cívico.

O à“rgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), composto por 25 julgadores, a maioria de juízes brancos, proibiu liminarmente nesta segunda (4) a existência do feriado do Dia da Consciência Negra em Curitiba.

O TJPR acatou pedido da Associação Comercial do Paraná (ACP) contra lei sancionada em 11 de janeiro deste ano pela Câmara de Vereadores. O feriado lembra a morte do líder negro Zumbi dos Palmares, morto a 20 de novembro de 1695, portanto há 318 anos.

Economia

Os magistrados foram na contramão dos moradores da capital paranaense. Segundo levantamento da Paraná Pesquisa, realizado em fevereiro último, 81% dos curitibanos aprovam o Dia da Consciência Negra (clique aqui).

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