Moro sofre nova derrota na Câmara; pede pra sair, ministro

O ex-juiz Sérgio Moro, uma exceção, está prejudicando em regra o judiciário brasileiro. Um grupo de trabalho na Câmara que analisa o pacote anticrime aprovou nesta quinta (19), por exemplo, a figura do “juiz de garantia” para conter abusos de poder na 1ª instância.

O ‘pacote anti-Moro’, como é chamado o dispositivo, tem como objetivos a supervisão das investigações, a garantia da legalidade do processo e do cumprimento dos diretos dos suspeitos ou réus. Tudo que o atual ministro da Justiça não observou no âmbito da Lava Jato.

Em julho passado, a mesma comissão retirou a prisão em 2ª instância do pacote de Moro; em agosto os parlamentares detoram a a “plea bargain”, a delação premiada no varejo; e a diabólica ‘excludente de ilicitude’ (licença para matar).

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Moro não se cansa de colecionar derrotas na Câmara e no Senado. Ele só não caiu ainda porque a Globo lhe entubou. O ministro respira por oxigênio faz uns três meses. Ele não tem como resistir por muito mais tempo. É um zumbi no governo.

Nesta última sabugada que Moro levou na Câmara e, colateralmente, todo juiz de piso, um segundo juiz será o responsável pelas decisões finais do processo, como a sentença, que fixa se o réu deve ser condenado ou absolvido.

Pede pra sair, ministro.

Resumo da ópera: a falta de imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro está desgraçando todo o judiciário.