Moro pode perder a ‘polícia política’, a PF, para a bancada da bala

Nada é tão ruim que não possa piorar, segundo a Lei de Murphy. E é isto que está prestes acontecer no Brasil com a provável ida da ‘polícia política’, a Polícia Federal (PF), para as mãos da bancada da bala.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em rota de colisão com o ministro Sérgio Moro, deverá desidratar a pasta da Justiça e Segurança Pública de seu virtual adversário em 2022.

A Segurança Pública ganharia status de ministério e iria para o ex-deputado Alberto Fraga (DEM), conhecido integrante da bancada da bala no Congresso Nacional –defensor das armas de fogo– e derrotado na disputa pelo governo do Distrito Federal.

Preterido para a chefia da PF, no início do governo, Anderson Torres é quem articula a recriação da Segurança Pública. Ele seria o diretor-geral da Polícia Federal no lugar de Maurício Valeixo, indicado por Moro.

Com a “mudança”, a PF corre o risco de continuar a ‘polícia política’ (Gestapo) e ainda entrar a serviço da bancada da bala, das milícias. Nada que não possa piorar, portanto.

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