Moro pediu exoneração porque não aguentou bombardeio do PT

O agora ex-juiz Sérgio Moro pediu exoneração do cargo na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela lava jato, porque não aguentou a estridente artilharia do PT desde que ele aceitou ser ministro da Justiça e Segurança Pública.

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A fórmula juiz-ministro de Moro, isto é, ele entrou em férias mesmo articulando equipe no governo Jair Bolsonaro (PSL), mereceu nos últimos dias repúdio de juristas e da defesa do ex-presidente Lula.

“Houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo”, desconversou Moro.

A prosa não é exatamente essa narrada pelo juiz-ministro, segundo o PT. O partido sustenta que Moro tirou férias para continuar mandando na ação penal contra Lula, qual seja, mesmo em férias, o magistrado deu as cartas por meio da juíza substituta Gabriela Hardt.

Enquanto os processos de Sérgio Moro não forem retribuídos, eles serão tocados por sua dileta amiga e substituta. Há possibilidade de três juízes federais mais antigos, na jurisdição do TRF4, assumam o cargo na 13ª Vara. A saber: Luiz Antônio Bonat (Curitiba), Tais Schilling Ferraz (Porto Alegre) e Marcelo de Nard (Porto Alegre).

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