Moro em queda, alternativa da mídia é pau no Lula

A velha mídia começou esta semana ensandecida após tomar conhecimento, pelo Datafolha, da vertiginosa queda de sua alternativa ao Palácio do Planalto: o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

A bolsonarista Folha de S. Paulo, por exemplo, que exalta o desastre econômico do governo, mas enxovalha o presidente Jair Bolsonaro, destacou nesta segunda-feira (9), sem dizê-lo literalmente, que Moro é indispensável para derrotar o PT nas eleições de 2022.

De acordo com pesquisa Datafolha publicada na própria Folha, a aprovação do ex-juiz despencou em oito meses 10 pontos. Se continuar nesse ritmo, Moro chegará com apenas 11 pontos de aprovação na eleição de 2022.

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Dito isto, vamos aos factóides do jornalão.

Como o seguro já morreu de velho faz tempo, a Folha então abre hoje mais uma manchete “fria” contrária ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o jornalão bolsonarista, Lula teria pedido para que a Odebrecht fizesse obras em Cuba. No entanto, o que a Folha não mostra, é que seu entrevistado Marcelo Odebrecht afirma que não houve ilícito na relação entre a empreiteira e o governo petista, isto é, com o BNDES que financiou o porto de Mariel.

Apesar da manchete dúbia da Folha, Odebrechet define o ex-presidente Lula como um caixeiro viajante que vendia os produtos brasileiros no exterior. Porém, ressalva, o empresário baiano que Lula buscava todas as empresas locais no mundo.

A Folha tenta incriminar o governo do ex-presidente Lula atribuindo ao financiamento a Cuba como um ato “ideológico”. Ora, seria o mesmo dizer que o presidente Jair Bolsonaro age ideologicamente ao estabelecer parceria com a China ou Rússia. Estultices do jornalão, portanto.