Subitamente, a velha mídia se “sensibilizou” com o UBER que não quer submeter-se à regulamentação estatal no Brasil.
(Aliás, a turma de Jair Bolsonaro também se rendeu ao aplicativo estrangeiro).
O aplicativo norte-americano quer a liberdade que os nacionais não têm, a exemplos dos táxis. Para isso, a multinacional não economiza verba publicitária contra o PLC 28/2017, que deverá ser votado hoje (31) no Senado.
Nas redes sociais, jornais e tevês só dá UBER. A multinacional ainda comprou o topic trends [assunto mais discutido] no Twitter com a mensagem “#NãoAoPLC28”.
Independente do lobby do UBER, é bom que se esclareça, tudo que é finito e envolve segurança necessita de regulamentação estatal.
Em Londres, o poder público foi mais rígido proibindo o aplicativo de transporte privado naquela. Aqui, diferentemente, o que se discute é a criação de regras para o serviço.
“Precisamos deixar claro que a regulamentação do transporte privado de passageiros, através de aplicativo, não representa o fim do UBER no Brasil”, esclareceu o deputado João Arruda (PMDB-PR).
Ora, por que a velha mídia não se sensibiliza com a qualidade do transporte público de massa? Por quê?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.