Marcelo Crivella (Republicanos): candidato a prefeito do Rio de Janeiro | Eleições 2020 RJ

Marcelo Crivella tem 63 anos, é engenheiro, escritor religioso e político, filiado ao Republicanos e atual prefeito do Rio de Janeiro, cargo que ocupa desde 1º de janeiro de 2017.

Crivella é bispo, atualmente licenciado, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), denominação neopentecostal fundada por seu tio, Edir Macedo.

Foi eleito senador pela primeira vez 2002, com cerca 3,2 milhões de votos. Em 2010, tornou-se o primeiro senador reeleito no estado do Rio de Janeiro em 24 anos. Exerceu seu mandato até sua posse como prefeito da capital fluminense, cargo para o qual foi eleito no segundo turno da eleição municipal de 2016, em disputa com Marcelo Freixo, do PSOL. Também foi ministro da Pesca e Aquicultura de 2012 a 2014, no governo Dilma Rousseff (PT).

Marcelo Crivella entrou na vida pública, postulando ao cargo de Senador da República nas eleições de 2002 pelo Partido Liberal (PL). Crivella foi eleito para um mandato no período 2003-2011, e reeleito em 2010 para o período 2011-2019. Crivella candidatou-se ainda ao governo do Rio de Janeiro, em 2006 e 2014 e à prefeitura da capital em 2004, 2008 e 2016.

Em 2004, Marcelo Crivella foi o segundo colocado na disputa pela prefeitura carioca, porém não conseguiu ir para o segundo turno contra César Maia.

Segundo Crivella, na época, ele sofreu uma perseguição por parte do jornal O Globo, que publicou diversas matérias acusando-o de fraudes.

Economia

Em 2005, em meio à crise do Mensalão, junto com o vice-presidente da República, José Alencar, entre outros políticos, Crivella criou uma dissidência dentro do PL e funda o Partido Republicano Brasileiro (PRB), partido que se denomina como centro-esquerda e que reafirma o apoio ao governo Lula.

No ano de 2006 se candidata ao governo do estado do Rio de Janeiro, sendo apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (que também apoiou o candidato Vladimir Palmeira), e na maior parte do tempo apontado pelas pesquisas como o segundo mais votado. Na última semana antes das eleições, porém, Crivella é ultrapassado pela candidata do PPS, Denise Frossard, e acaba novamente fora do segundo turno. Durante a campanha, fez duras críticas ao candidato do PMDB Sérgio Cabral, com quem acabou firmando apoio no segundo turno, e Cabral foi eleito.

Crivella foi candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Logo após ao lançamento da pré-candidatura de Fernando Gabeira, Crivella gerou polêmica em entrevista ao destacar que o deputado do PV apoia o “homem-com-homem” e a legalização da maconha.

Disputou a quarta eleição direta em 2008, pelo cargo de prefeito da capital fluminense, porém ficou em terceiro lugar no primeiro turno. Em 2010, Crivella foi eleito para o segundo mandato de senador pelo Rio de Janeiro, de 2011 a 2019.

Em 29 de fevereiro de 2012 foi escolhido para assumir o Ministério da Pesca e Aquicultura no governo de Dilma Rousseff. Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente. Em 2014, Crivella concorreu novamente ao cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro, classificando-se em segundo lugar no primeiro turno, e obtendo mais de 44% dos votos no segundo turno.

Foi o candidato mais votado para prefeito do Rio de Janeiro no primeiro turno da eleição em 2016. Disputou o segundo turno com o candidato Marcelo Freixo do PSOL, e saiu vencedor, sendo eleito o 53º prefeito do Rio. Tomou posse em 1º de janeiro de 2017.

Marcelo Crivella, atual prefeito, é candidato à reeleição no Rio de Janeiro. Ele vai concorrer pelo Republicanos.

Nas vésperas das eleições 2020, Crivella acusou em vídeo publicado nas redes sociais a TV Globo, por meio do Jornal Nacional, de agir como um partido político de oposição.

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