Manuela também aparece “morta” no SUS; nome do filme: Bolsonaro, o homem que odiava as mulheres

Nos regimes fascistas os problemas ganham volume com o empoderamento do “guardinha da esquina” e com os imbecis com iniciativa. Vide o caso da “morte” da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta nacional do PT, e, agora, de Manuela D’Ávila (PCdoB), ex-candidata a prefeita de Porto Alegre. A jovem política gaúcha também apareceu “morta” no cadastro no SUS (Sistema Único de Saúde).

No entanto, Manuela, a exemplo de Gleisi, frustrou a torcida bolsonarista ao postar que está vivinha da Silva. “Tenho uma notícia para dar: estou vivinha da silva e na luta, apesar das ameaças permanentes que fazem. Vamos ver o Brasil feliz novamente”, tuitou.

Manuela publicou uma foto do cadastro no SUS que aponta seu “óbito” no dia 14 de outubro de 2018, uma semana depois do primeiro turno na eleição presidencial. Ela era candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT) e eles disputaram o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro –na época pelo PSL (hoje ele está sem partido).

“No dia em que fui me vacinar, fiquei algumas horas na fila, emocionada. Quando foram preencher meu cadastro, não encontraram meus dados. Imaginei que podia ser algo relacionado a legislação sobre figuras politicamente expostas”, escreveu Manuela. “Pois bem, aí está: eles [hackers] me mataram depois do primeiro turno da eleição de 2018 [em que concorreu como vice de Fernando Haddad (PT)].”

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Possivelmente, a ex-deputada Manuela D’Ávila entrará com habeas data para corrigir seus dados cadastrais no SUS.

“Sobre a alteração do meu cadastro no Ministério da Saúde: ingressarei com ação judicial para que seja corrigida a minha inscrição no SUS. Além disso, espero que seja responsabilizada a pessoa que praticou o crime de adulteração. Para tanto, estamos estudando medidas cabíveis”, disse.

Economia

Na semana passada, em Brasília, Gleisi apareceu “morta” no SUS, mas, depois de três dias, conseguiu corrigir os dados cadastrais. A dirigente petista, para provar que estava viva, gritou “Fora Bolsonaro” na fila de vacinação no Distrito Federal. Ela passou no teste.

Nome do filme: Bolsonaro, o homem que odiava as mulheres.