De repente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sente uma ‘fungada quente no cangote’. Era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi a Brasília nesta terça-feira (18) articular o projeto para a volta de sua legenda ao Palácio do Planalto em 2022.
Fazia tempo que Lula não pisava no Distrito Federal, pois a injusta prisão política lhe retirou o direito de ir e vir por mais de um ano e meio (580 dias, para ser mais exato).
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“Em Brasília com Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad e as bancadas do PT no Senado e na Câmara, discutindo nossa oposição democrática e por um Brasil que volte a ter esperança, desenvolvimento e inclusão social”, registrou Lula hoje em suas redes sociais.
O ex-presidente retornou empolgado no encontro que teve na semana passada com o Papa Francisco, no Vaticano. Eles combinaram uma ampla campanha contra a desigualdade, quesito que Bolsonaro ampliou com o desemprego, precarização e fim de direitos sociais (saúde, educação, aposentadoria, etc.).
Bolsonaro e a extrema direita propiciam um campo fértil para a nova disputa ideológica petista. A conferir.
PS: Lula
“Esse comportamento do Bolsonaro já virou cotidiano dele. Ofender e achincalhar as pessoas. Lamentavelmente me parece que a educação e o respeito não chegaram à cabeça do presidente. Já deu a hora dele aprender bons modos. Educação faz bem pra todo mundo.”
Esse comportamento do Bolsonaro já virou cotidiano dele. Ofender e achincalhar as pessoas. Lamentavelmente me parece que a educação e o respeito não chegaram à cabeça do presidente. Já deu a hora dele aprender bons modos. Educação faz bem pra todo mundo. pic.twitter.com/F7JIFJwjxk
— Lula (@LulaOficial) February 18, 2020
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.