Lula retorna triunfante a Curitiba depois de sua soltura há mais de 3 anos

► Volta de Lula a Curitiba é recheada de simbolismos e de vitória política do PT

Após mais de três anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna triunfante a Curitiba, onde ele ficou ilegal e inconstitucionalmente preso entre 7 de abril de 2018 e 8 de novembro de 2019. Ele ficou sob a custódia da Lava Jato por 580 dias nas dependências da Polícia Federal do Paraná.

A volta de Lula à capital paranaense tem um sabor de vitória porque nesse ínterim o Supremo Tribunal Federal anulou todas as sentenças do político Sergio Moro, então juiz da Lava Jato, hoje pré-candidato a presidente pelo Podemos. Moro foi declarado um juiz suspeito pelo STF.

A Justiça também arquivou todas as 24 acusações contra o ex-presidente, que ficou “zerado” para a disputa presidencial de 2022.

O triunfo ainda é maior quando os institutos de pesquisas aferem que ele, Lula, lidera as intenções de voto em Curitiba e no Paraná – à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu ex-algoz Sergio Moro.

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Lula desembarcará na sexta-feira, dia 18 de março, para filiar no PT o ex-senador Roberto Requião. O Blog do Esmael informou isso em primeiríssima mão.

Economia

Requião vai disputar o governo do Paraná pelo PT.

O evento de alistamento do pré-candidato ao Palácio Iguaçu será na Expo Unimed Curitiba, às 19h, cujo teatro fica anexo à Universidade Positivo, na Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Cidade Industrial De Curitiba (CIC).

A filiação de Requião no PT seria para a política do Paraná e do Brasil mais ou menos como uma seleção de futebol escalar no time Neymar, Lewandowski, Cristiano Ronaldo, Messi ou Mohamed Salah, etc. e tal. Ele é considerado um craque com pegada desenvolvimentista e nacionalista.

Requião foi governador do estado três vezes; duas vezes senador; prefeito de Curitiba e deputado estadual.

Segundo especialistas ouvidos pelo Blog do Esmael, o ingresso de Requião no PT é o “fato político do ano” e isso poderá emparelhá-lo numa próxima pesquisa séria com o governador Ratinho Junior, que tentará a reeleição em 2022.

Quando entrar no palco, em Curitiba, Lula certamente se lembrará que há 1.226 dias ele foi solto e do apoio que recebeu de seu novo companheiro de partido, Roberto Requião, durante esse período de cárcere.