Lula diz que BNDES está de volta e melhor do que nunca: ‘Orgulho do povo brasileiro’

Durante a cerimônia de posse do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o banco deve retomar seu papel como parceiro importante na promoção do crescimento com uma perspectiva de inclusão social. O objetivo é que o BNDES ajude a reativar a economia, com a participação ativa de micro, pequenas e médias empresas, por meio de financiamentos para obras de vários setores e geração de empregos.

Lula destacou que a missão de Mercadante é fazer com que o BNDES volte a ser motivo de orgulho do povo brasileiro, gerando investimentos, empregos, renda e melhoria na qualidade de vida das pessoas. O presidente também mencionou o papel estratégico que o banco desempenhou em sua primeira gestão, quando os desembolsos passaram de R$ 37 bilhões em 2002 para R$ 168 bilhões em 2010, mas caíram para R$ 64 bilhões em 2021.

Lula apontou a necessidade de retomada de investimentos em infraestrutura, tendo em vista que há mais de 14 mil obras paradas no país, incluindo quatro mil apenas na área de educação. Ele acredita que o investimento por meio de bancos com viés sociais, como BNDES, CAIXA, Banco do Brasil, BASA e BNB, é uma forma de estimular a economia, gerar empregos e priorizar a qualidade de vida dos brasileiros.

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O presidente também destacou a importância da credibilidade, estabilidade, previsibilidade e responsabilidade fiscal e social na tomada de decisões governamentais. Segundo ele, é preciso equilibrar a dívida fiscal com a dívida social, já que o país tem uma dívida social de 100 anos com a população.

Mercadante promete banco verde, inclusivo e tecnológico

Aloizio Mercadante tomou posse como novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em seu discurso, ele se comprometeu a tornar o banco verde, inclusivo, tecnológico, digital e industrializado.

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Segundo ele, o banco priorizará o investimento em pequenas e médias empresas, que detêm grande parte da força de trabalho do país.

O BNDES pretende colaborar com instituições financeiras privadas e parceiros de tecnologia para apoiar a digitalização dessas empresas.

O banco disponibilizará R$ 65 bilhões em apoio a empresas e cooperativas de economia solidária por meio de crédito indireto do banco e alavancagem via garantias de crédito privado.

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