Pronunciamento de Arthur Lira sobre as “bravatas” de Jair Bolsonaro; acompanhe ao vivo

“Procura-se Lira”. É a principal expressão nas redes sociais, que cobram do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a abertura do processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Lira, membro do Centrão, irá fazer um pronunciamento nesta quarta-feira(08/09) sobre a crise envolvendo Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a Câmara, Arthur Lira falará depois de ser pressionado por aliados a se posicionar publicamente após o chefe do Poder Executivo adotar “tom golpista” durante seus discursos em Brasília e São Paulo durante os protestos no Dia da Independência.

Arthur Lira ao vivo

Além do presidente da Câmara, que pode fazer pronunciamento a qualquer momento, o presidente do STF, Luiz Fux, também se manifestará às 14h sobre os ataques de Bolsonaro contra a corte no 7 de setembro.

Jair Bolsonaro avisou ontem na Avenida Paulista, em São Paulo, que deixará de cumprir decisões judiciais originárias do STF.

Economia

“Aviso aos canalhas: não serei preso”, disse Bolsonaro na Avenida Paulista, referindo-se aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente ainda afirmou que “ou esse ministro se enquadra, ou pede para sair”.

“Nós devemos sim, porque eu falo em nome de vocês. Determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Digo a vocês que qualquer decisão do ministro Alexandre de Moraes esse presidente não mais cumprirá”, disse Jair Bolsonaro, diante de um público de 125 mil pessoas, segundo estimativa da Secretaria de Segurança Pública paulista (SSP) e da Polícia Militar.

O discurso de Fux dar-se-á na reabertura dos trabalhos do Supremo.

“Se a Câmara e as instituições não reagem, estamos aceitando o descumprimento das leis e da Constituição”, disse o deputado Bohn Gass (PT-RS), líder do PT na Câmara.

Pronunciamento de Fux ao vivo às 14h

Leia também

O dia seguinte de Jair Bolsonaro às manifestações de 7 de setembro

O PT erra com ADI sobre remoção de conteúdo por empresa privada. Uma nova lei da ficha limpa?

Haddad: “O movimento CarluxoLivre deu ruim”