“Leitão Vesgo” defende aumento de impostos. O que a Fiep acha disso?

campagnolo_barros_reqO deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), relator da proposta de orçamento de 2016, em entrevista ao jornal Estadão de S. Paulo, nesta quarta-feira (2), defendeu o aumento de impostos para cobrir o déficit nas contas do governo federal.

Para “Leitão Vesgo”*, como é conhecido no Paraná o marido da vice-governadora Cida Borghetti (PROS), é melhor aumentar os impostos do que o Brasil perder o grau de investimento.

O que pensa o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, acerca da saída apontada pelo relator da proposta orçamentária? O espaço está franqueado ao empresário.

Os desenvolvimentistas discordam de “Leitão Vesgo”. Acreditam que o crescimento econômico seria retomado se o governo baixasse a taxa Selic a patamares dos Estados Unidos, por exemplo.

“O Banco Central, instrumento de defesa do capital vadio, pedala à vontade, sem se preocupar com o desemprego e a vida das pessoas”, criticou hoje pelo Twitter o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Agora um parêntese na questão da recriação da CPMF. A taxação de toda movimentação financeira de 0,38% resolveria a injeção de R$ 85 bilhões, sobretudo na saúde, e controlaria mais o fluxo de capitais. Ou seja, seria um mecanismo a mais de combate à sonegação e ao caixa dois.

Economia

*”Leitão Vesgo” é apelido carinhoso dado a Barros pelo ex-deputado André Vargas, que o via mamando numa teta e de olho noutra.

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