A força-tarefa Lava Jato e os coxinhas estão em baixa. Nem em Curitiba eles conseguem reunir mais que meia dúzia de fãs do juiz Sérgio Moro.
O viés de reprovação é tão grande que até o prefeito Rafael Greca (PMN) mandou recolher a barraquinha dos coxinhas em frente à Justiça Federal, no bairro Ahú, mas depois acabou recuando.
Há 15 dias, também na capital paranaense, o magistrado viu desmilinguir o apoio à Lava Jato ao reunir apenas 20 pessoas.
Neste domingo (19) não foi diferente, pois, na Praça do Japão, seis pessoas se encontraram para defender o juiz Sérgio Moro. Não deu para formar nem um bloco de Carnaval.
Dito isto, a tendência é que seja fracassada a manifestação programada pelos coxinhas no próximo dia 26 de março.
Na vida real, até o mais cético comedor de alfafa, sente que foi enrolado pelo falso discurso de “combate à corrupção” e agora vê sua qualidade de vida degradar-se como nunca antes.
Nos últimos meses, muitos coxinhas tiveram de trocar a escola particular do filho pela pública; devolver o carrão novo por que não conseguiu pagar as parcelas; deixou de viajar para Miami nas férias; perdeu o emprego; não fechou novos contratos; etc.
Enfim, os coxinhas que derrubaram Dilma Rousseff estão muito desenxabidos.
O juiz Sérgio Moro não goza mais de tanta popularidade.
A Lava Jato respira por aparelhos.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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