Às vésperas da Cúpula do G20 – encontro dos presidentes das principais economias do mundo –, que será realizada em Buenos Aires, entre os dias 30/11 e 1 e 2 de dezembro, movimentos populares e sindicais argentinos e de todo continente preparam uma jornada de protestos contra o G20 e a onda de ajustes neoliberais que retiram direitos dos trabalhadores na Argentina e nos demais países da América Latina.
A convocação dos protestos provocou um surto de pânico no presidente Macri, que decretou feriado na sexta-feira (30) e “pediu para a população de Buenos Aires sair da cidade”. Além disso, o mandatário argentino ordenou a mobilização de um forte aparato de segurança na capital.
Além da marcha no primeiro dia do G20, os movimentos realizam na quinta-feira (29) a Cúpula dos Povos, em Buenos Aires, como parte da agenda de mobilizações populares.
É visível o clima de tensão na cidade, que atravessa uma semana conturbada desde os episódios de sábado (24), após os violentos confrontos entre os torcedores do River Plate e do Boca Juniors, adiando a final da Copa Libertadores.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.