João Doria enfrenta greve na volta às aulas presenciais em SP; Ratinho Junior também enfrentará dia 18 no PR

  • Educação também vai parar no Paraná a partir de 18 de fevereiro
  • O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), enfrenta greve na educação devido a determinação para a volta às aulas presenciais sem a vacinação dos educadores.

    A rede pública do estado de São Paulo possui cerca de 3,3 milhões de alunos, que estudam em 5.100 escolas do estado. São 230 mil educadores, segundo a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).

    A mídia blinda o governador tucano por motivos óbvio.

    Doria faz propaganda em cima da vacina, mas não disponibilizou o imunizante para professores e funcionários de escolas –que são do grupo de risco.

    O governo de São Paulo autorizou as escolas da educação bácia a funcionar de forma híbrida, com parte do ensino virtual e parte na escola novamente, desde que sigam protocolos de proteção contra a Covid-19.

    Greve na educação do Paraná

    A APP-Sindicato, entidade que representa cerca de 100 mil educadores no Paraná, já aprovou a deflagração da greve contra a volta às aulas presenciais no próximo dia 18 de fevereiro.

    Economia

    Os educadores de 2,1 mil escolas da rede pública paranaenses já aprovaram o movimento paredista no dia 23 de janeiro, durante uma assembleia virtual da categoria.

    Na semana passada, o governador Ratinho Junior (PSD) enviou mensagem à Assembleia Legislativa do Paraná pedindo para que os deputados votem e aprovem lei transformando a educação como “serviço essencial”, que pode abrir e não pode fazer greve durante a pandemia.

    Ocorre que deputados ouvidos pelo Blog do Esmael se dizem constrangidos em votar a medida porque o legislativo estadual não está funcionando 100% presencial. “Se nós estamos trabalhando híbrido, em virtude da pandemia, como vamos obrigar os professores a irem para o cadafalso?”, questionou um parlamentar.

    Além disso, o Blog do Esmael recebeu imagens com situação degradante nas estruturas físicas de escolas em Curitiba. Ou seja, o governo do Paraná, mesmo que não houvesse a pandemia, não se preparou para a volta presencial dos 1,1 milhão de alunos no estado.