João Arruda recomenda a Richa: “Demita esse incompetente do secretário da Fazenda”

Até a manchete do agora governista jornal Gazeta do Povo, edição desta sexta-feira (18), aponta que as dívidas do governo do Paraná cresceram quase o dobro do aumento de arrecadação do Estado em 2015. Foram 16,5% a mais em arrecadação, contra 30% a mais de dívidas.

Os números, além de péssimos para as perspectivas futuras do Estado, escancaram a realidade do governo Beto Richa (PSDB), que além de mentir descaradamente, anda fazendo muito mais coisas erradas que não se vê na propaganda de TV.

O deputado federal João Arruda (PMDB), coordenador da bancada federal do Paraná, reagiu por meio do Twitter pedindo a “cabeça” do secretário da Fazenda importado, Mauro Ricardo Costa, a quem classifica de “incompetente”.

Veja as tuitadas de João Arruda: 

Se o governo do PR fosse uma empresa já teria demitido o séc da fazenda. Como pode aumentar arrecadação e triplicar as despesas?

— João Arruda (@joao_arruda) 18 setembro 2015

Proporcionalmente, o PR de Beto Richa é o maior caloteiro do Brasil, 2,2 bilhões. SP a dívida é de 5,4 Bi e arrecada 5 vezes mais Q o PR. — João Arruda (@joao_arruda) 18 setembro 2015

João Arruda faz coro com o deputado governista Plauto Miró (DEM), que em pronunciamento na última terça-feira (15), atribuiu a Mauro Ricardo a responsabilidade pelo novo pacote de maldades enviado pelo governo para apreciação na Assembleia Legislativa. Plauto chegou a afirmar que Beto Richa não deve nem saber das maldades do pacotaço. Mas, se não sabe, fica a pergunta: o que ele faz na cadeira de governador?

Graças à estratégia do secretário importado, os professores e servidores públicos foram massacrados no dia 29 de abril em nome dos R$ 8 bi da previdência; aumentos na conta de água e luz foram enfiados goela-baixo dos consumidores; tarifaços do Detran e aumento do ICMS foram impostos aos paranaenses; e agora se prepara a privatização da Copel e Sanepar.

Diante de toda essa maldade — mais a que está por vir — pergunta-se ao governador: aonde está o dinheiro arrecadado?