JN prepara “bomba” contra Bolsonaro

O Palácio do Planalto aguarda uma “bomba” do Jornal Nacional, da Globo, para as próximas horas. A principal aposta é em torno do caso Queiroz.

A subida da aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mexeu com o humor na direção da emissora. O Datafolha e a Paraná Pesquisas afirmam que o “Coiso” num esteve tão bem quanto agora.

O contra-ataque da Globo, por meio do JN, tornou-se inevitável com a delação de Dario Messer na Lava Jato.

Segundo o doleiro dos doleiros, ele realizou entrega de pacotes de dinheiro dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Messer afirma que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 mil e 300 mil dólares aos Marinho.

Bolsonaro faz as contas. Se semanalmente Dario Messer deixava 300 mil dólares, em um mês isso significaria 1,2 milhão de dólares. Em 30 anos, 324 milhões de dólares, ou R$ 1,75 bilhão.

“R$ 1,75 bilhão. É o valor que pode ter sido repassado, em dinheiro vivo à família Marinho da Globo, segundo o doleiro Dario Messer”, tuitou.

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Gleisi defende validade de delação de Dario Messer contra Globo

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu neste sábado (15) a validade da delação premiada do doleiro Dario Messer contra os donos da Rede Globo.

A dirigente petista ironiza a emissora dos Marinho que pedem a presunção de inocência diante da homologação da delação de Messer pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no âmbito da Lava Jato.

“Agora, para a Globo, palavra de delator não vale”, disse Gleisi. “Família Marinho nega ter recebido dinheiro do doleiro e diz que não há provas”, estranha a parlamentar do PT.

“Haverá investigações? Consequências jurídicas? Ou ficará como um causo do instituto da delação, tão defendido pela emissora?”, disparou Gleisi Hoffmann.

Segundo delação de Dario Messer, o doleiro dos doleiros afirmou que realizou repasses de dólares em espécie para os Marinho em várias ocasiões. De acordo com o delator, a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico. Messer diz que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 mil e 300 mil dólares.

Além de Gleisi, outras lideranças do PT também se manifestaram sobre a reivindicação da Globo pela presunção de inocência. Para os petistas, nesse caso, há uma presunção de verdade na delação do doleiro porque é assim que a família Marinho age deslealmente com os adversários político.

Lula e PT presumem como verdadeira delação de Dario Messer contra donos da Globo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, nas redes sociais, estão presumindo verdadeira a delação do “doleiro dos doleiros” Dario Messer.

Em delação premiada, Messer disse que fez negócios com os donos da Rede Globo.

Ao Ministério Público Federal do Rio, o doleiro que é o “cara” da Lava Jato, disse que fazia as “bruxarias” com a família Marinho por meio banco Safra de Nova York.

Segundo o delator Dario Messer, ele fazia entrega de pacotes de dinheiro dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Messer diz que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 mil e 300 mil dólares.

Para o PT, presume-se verdadeira a delação de Dario Messer.

“Agora a Globo diz que o delator mente! Mas porque iria mentir sobre os Marinhos?”, questionou o deputado Rogério Correia (PT-MG). “Palloci mentiu sobre Lula para agradar Moro e a Globo tratou como verdade”, recordou o parlamentar.

A Globo jura que Dario Messer mentiu e que os Marinho são “limpinhos”.

A TV Record aproveitou a delação para disparar contra a concorrente.

“Doleiro Dario Messer, que é investigado pela Lava Jato, disse em delação premiada que entregava pacotes de dinheiro para integrantes da família Marinho”, destacou a emissora do bispo Edir Macedo, que reúne interesses políticos, religioso e muito dinheiro.

Como se fosse uma lei divina, o mundo dá voltas. Chega a ser poético.

Os Marinho, que comemoraram a condenação de Lula por delação sem provas, agora exigem provas do doleiro que os delatou.

Datafolha: 47% dizem que Bolsonaro é “inocente” no caso de 100 mil mortes

O instituto Datafolha afirma que 47% dos brasileiros veem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “inocente” no caso das 106 mil mortes pelo novo coronavírus. Segundo levantamento publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta sexta-feira (14), quase metade dos entrevistados exime o presidente da República de qualquer culpa em relação aos óbitos por Covid-19.

Confira os números da pesquisa realizada entre os dias 11 e 12 de agosto. Foram entrevistadas 2.065 pessoas. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

  • Não tem culpa: 47%
  • Principal culpado: 11%
  • Um dos culpados, mas não o principal: 41%
  • Não sabe: 2%
  • De acordo com o Datafolha, 49% dos entrevistados afirma que Bolsonaro não é responsável pelo avanço do coronavírus no Brasil ante 33% que dizem que, sim, o presidente é o responsável.

    O instituto também perguntou ao entrevistado se Bolsonaro é responsável pelo avanço do coronavírus no Brasil. O resultado:

    Para 49% da população, o Brasil não fez o necessário para evitar as mais de 100 mil mortes por coronavírus e 24% dizem que foi feito o necessário. Nada que o país fizesse evitaria esse número de mortes, segundo 22% dos entrevistados e 6% não souberam responder.

    Os governadores de estados também são isentos de culpa por 55% dos entrevistados pelo Datafolha. Apenas 24% acreditam que os gestores estaduais são muito responsáveis pelo avanço do coronavírus no Brasil.

    O Datafolha ainda carimbou o ministro da Saúde como “fantasma”, pois, de acordo com o instituto, 88% dos brasileiros não sabem que a pasta é comandada interinamente pelo general Eduardo Pazzuelo.