Investigação aponta o MBL como difusor das ‘fake news’ contra Marielle

Uma investigação feita pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) mostra que o MBL ajudou a impulsionar as notícias falsas contra a vereadora Marielle Franco, executada no Rio de Janeiro na semana passada. O MBL nega a autoria das fakes news, mas a prática da “delinquência digital” do grupo é amplamente reconhecida por especialistas da área.

Segundo reportagem de O Globo desta sexta (23), dados colhidos pelo Laboratório e uma investigação feita pelo jornal “traçaram o caminho das fake news de maior repercussão sobre o assunto.” Tudo teria começado com o site Ceticismo Político, replicado pelo MBL.

“Até a noite desta quinta-feira, o link do Ceticismo Político havia sido compartilhado mais de 360 mil vezes no Facebook, ocupando o primeiro lugar entre as publicações que abordaram o boato da ligação da vereadora com o crime organizado — seja de maneira difamatória ou em tentativas de rebater a acusação.”

Segundo a matéria, há evidências de relação entre Luciano Henrique Ayan, autor do blog Ceticismo Político, e o MBL.

“O Ceticismo Político é um site administrado por Luciano Henrique Ayan — não há fotos de Ayan nem referências a esse nome em bancos de dados públicos. O MBL afirma que não é responsável por administrar o perfil de Ayan e que não o conhece, mas interações nas redes sociais entre o grupo e o responsável pelo site evidenciam a proximidade.”

Economia

Deixe um comentário