Incompetência e promessas não cumpridas aumentaram crise na segurança pública!, afirma Gleisi

Em sabatina promovida pela Universidade Positivo, em Curitiba, na quarta-feira (3), a candidata à  governadora Gleisi Hoffmann (PT) falou sobre a crise na segurança pública vivida atualmente no Paraná. Ela atribuiu o problema à  falta de vontade e incompetência, visto que há recursos para melhorias no sistema penitenciário e para investimento nas polícias. O combate à  violência contra as mulheres também foi destaque na fala da senadora.
Em sabatina promovida pela Universidade Positivo em Curitiba, na quarta-feira (3), a candidata à  governadora Gleisi Hoffmann (PT) falou sobre a crise na segurança pública vivida atualmente no Paraná. Ela atribuiu o problema à  falta de vontade e incompetência, visto que há recursos para melhorias no sistema penitenciário e para investimento nas polícias. O combate à  violência contra as mulheres também foi destaque na fala da senadora.

Durante sabatina com universitários na noite desta quarta-feira(3), a candidata à  governadora Gleisi Hoffmann afirmou que seu governo vai dar respostas rápidas e efetivas no combate à  criminalidade e violência no estado. Ela disse que a falta de vontade política, a incompetência administrativa e as promessas não cumpridas pelo atual governo são as principais razões pela grave crise na segurança pública do Paraná. A sabatina foi promovida pela Universidade Positivo, em parceira com o portal RIC Mais.

Gleisi afirmou que o descaso do governo com a segurança pública, evidenciado nas viaturas sem combustível, policiais desmotivados, delegacias sem estrutura e rebeliões nas penitenciárias, transmite uma mensagem de desordem para a sociedade, de que o estado não está preparado para investigar e punir os criminosos.

O candidato à  reeleição se elegeu dizendo que iria criar mais 10 mil vagas no sistema penitenciário do Paraná e até agora não criou sequer uma nova vaga. Desde 2011, o governo federal liberou R$ 137 milhões para que o estado fizesse novas penitenciárias. O governador diz que contratou 390 novos agentes penitenciários, mas 400 saíram do sistema. Precisa ter força de vontade e competência administrativa para fazer, de fato, novas penitenciárias, contratar pessoal e esvaziar as delegacias.!

Na avaliação da candidata da coligação Paraná Olhando Pra Frente, a rebelião de Cascavel era uma situação anunciada, que poderia ter sido evitada. Desde que o governador assumiu já se sabia que era uma situação que precisava ter uma rápida intervenção. à‰ lamentável que nada tenha sido feito, pois havia recursos!, afirmou Gleisi. Somente em 2014, o Paraná já registrou 18 rebeliões, sendo que 23 agentes penitenciários foram feitos reféns.

Gleisi destacou a importância da integração das polícias no combate à  violência e criminalidade e a construção de centros de controle e monitoramento regionais. Em Pinhais temos um exemplo de integração das polícias militar e civil, guarda municipal e Polícia Rodoviária Federal. Por toda a cidade existem câmeras que fazem o monitoramento 24 horas das praças, ruas e avenidas. A Prefeitura conseguiu reduzir em mais de 50% o índice de criminalidade. Podemos fazer isso regionalmente, por todo o Paraná.!

Ela anunciou que irá criar um patrulhamento policial específico para casos de violência contra a mulher, a Patrulha Maria da Penha, inspirado no modelo da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e do policiamento comunitário exercido em Curitiba. As mulheres são as vítimas mais fáceis. Ter uma patrulha que possa ser acionada e rapidamente chegar ao local para auxiliar a vítima é fundamental.! A candidata destacou a incapacidade do governo estadual em mobilizar as forças policiais para solucionar crimes contra as mulheres, como o assassinato da menina Tayná.

Economia

A candidata também se comprometeu a criar a Casa da Mulher Paranaense, um centro de atendimento a mulheres vítimas de violência. O ideal é ter uma casa deste tipo em casa região do estado!, disse Gleisi.

Durante uma hora de conversa com os estudantes, Gleisi falou ainda sobre propostas para saúde, educação, infraestrutura, governo digital e combate à  discriminação. Temos ainda muita intolerância. Vamos instituir o Conselho Estadual de Direitos Humanos, debater com a sociedade formas de se combater todo tipo de discriminação. Também vamos capacitar os servidores públicos da saúde, educação, segurança e outras áreas para que possamos ter políticas afirmativas de tolerância.!

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