A recente incursão militar israelense em Gaza gerou uma crise humanitária de proporções alarmantes, com o Hospital Al-Shifa no centro dessa tragédia, o que impõe novos desafios aos profissionais de saúde e à população civil.
Após a invasão israelense, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o Hospital Al-Shifa como uma “zona de morte”.
Esta designação foi dada devido ao fechamento dos serviços médicos, resultando na morte de vários pacientes.
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Segundo a ONU, 291 pacientes, incluindo 32 bebês em estado crítico, permanecem no hospital.
A captura do hospital pelas forças israelenses, juntamente com a cidade de Gaza, foi um momento crucial.
Israel afirma que o complexo, incluindo túneis subterrâneos, era usado pelo Hamas para abrigar combatentes e planejar ataques.
No entanto, o Hamas e autoridades do Al-Shifa negam ter um centro de comando sob o hospital.
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A falta de provas concretas de uma base militar subterrânea levanta preocupações.
Os Estados Unidos apoiam a existência de túneis, mas pedem que Israel faça mais para proteger civis.
Enquanto as operações israelenses continuam, a prioridade declarada é obter informações sobre os reféns tomados pelo Hamas.
A evacuação de pacientes e civis do Al-Shifa Hospital, supostamente após uma ordem de evacuação israelense, levanta questões sobre o acesso a serviços básicos.
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A OMS denuncia sinais evidentes de bombardeios e tiroteios nas proximidades do hospital, destacando a urgência na restauração da funcionalidade do Al-Shifa.
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Desde o início do conflito, Israel ordenou que os habitantes de Gaza se mudassem para o sul, afirmando ser mais seguro.
No entanto, ataques continuam mesmo nessas áreas.
Cerca de 10.000 pessoas se deslocaram para o sul recentemente, enfrentando riscos ao longo do caminho, incluindo relatos de pontos de checagens e reconhecimento faciais.
A OMS enfatiza a necessidade urgente de restaurar a funcionalidade do Al-Shifa e outros hospitais em Gaza.
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Apelos por um cessar-fogo imediato, fluxo contínuo de ajuda humanitária e a libertação incondicional de reféns são fundamentais.
A superlotação em abrigos no sul de Gaza é alarmante, com condições insalubres e propagação rápida de doenças.
Relatos de bombardeios a escolas administradas pela ONU geram indignação.
As imagens verificadas mostram corpos feridos e mortos em uma escola, destacando a necessidade urgente de um cessar-fogo.
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A resposta internacional se intensifica, com críticas à campanha israelense em Gaza e pedidos de uma investigação da ONU.
Em meio a esse cenário devastador, é crucial destacar a urgência de uma solução diplomática.
O sofrimento da população civil e os desafios humanitários em Gaza exigem a atenção imediata da comunidade internacional.
A busca por um cessar-fogo, o acesso irrestrito à ajuda humanitária e uma investigação imparcial são passos essenciais para aliviar o sofrimento do povo de Gaza.
Este é o dia 44 da guerra entre Israel e Palestina, que vitimou cerca 1.200 civis e soldados israelenses desde 7 de outubro, enquanto que do lado palestino são 12.300 mortos – a maioria mulheres e crianças; cerca de 239 reféns continuam detidos pelo Hamas.
Realmente depois destas imagens de recém nascidos sendo vítimas da Guerra insana entre Hamas e Israel, passei piamente a acreditar no fim do mundo. Porque isso, deve ter deixado DEUS muito triste e sem consolo. Um povo que vive na Terra Santa, onde JESUS caminhou e difundiu o amor, a paz e fraternidade, estão cometendo esta barbárie. Hamas tem que ser julgado pelos seus atos criminosos, mas, Israel também, porque o tal “direito de defesa”, só é aceito, se for para atacar os que atacaram, o Hamas, e não o povo palestino. Acredito que se bem medido e bem julgado, o Primeiro Ministro de Israel, deverá ser julgado na corte internacional, como os nazistas foram, por crime contra a humanidade. Ele não merece sair como herói disso, e sim, como criminoso.