O dia 6 de setembro ficou lembrado por Jair Bolsonaro como o ‘Dia do Atentado”, mas, para a nação brasileira como o ‘Dia da Tragédia’ devido sua eleição à Presidência da República.
Até hoje as circunstâncias da facada ainda são obscuras e o agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi declarado inimputável e mantido incomunicável num presídio de segurança máxima no Mato Grosso do Sul. A Justiça proibiu que ele conceda entrevistas à imprensa.
Classificado como doente mental, Bispo aproveitou-se de um evento de campanha de Bolsonaro, no dia 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), para atacar o então candidato do PSL.
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As estranhezas desde aquela época não pararam de surgir, aos olhos dos brasileiros:
* como Adélio Bispo foi parar em Juiz de Fora, sem apoio logístico de ninguém?
* por que Adélio Bispo frequentou o mesmo clube de tiro dos filhos do presidente da República, antes do atentado?
* por que um pastor disse iria curar bolsonaro, antes da facada, colocando a mão na altura do seu abdômen?
A teoria da conspiração acerca da facada de Bolsonaro foi alimentada pela velha mídia, a exemplo do Estadão, que anunciou em fevereiro de 2019 a última sessão de quimioterapia do presidente.
Neste domingo (8), um ano após a facada, Bolsonaro voltará ao hospital para uma nova cirurgia. De acordo com informações oficiais, a intervenção será para a retirada de uma hérnia no lado direito da parede abdominal, perto da cicatriz [da facada].
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.