Greve une caminhoneiros, professores e agentes penitenciários no Paraná

Governo Bolsonaro teme que categorias se unam contra a reforma da previdência.
A próxima segunda-feira, dia 29 de abril, promete ser bastante agitada no Paraná. Caminhoneiros, professores e agentes penitenciários marcaram greve nesta mesma data.

A paralisação dos profissionais do magistrado e dos agentes penitenciários terá três peculiaridades: 1- lembrará os 4 anos do massacre que sofreram em 29 de abril de 2015, no governo Beto Richa (PSDB); 2- denuncia a reforma da previdência de Jair Bolsonaro (PSL); e 3- cobrança do atual governador Ratinho Junior (PSD) a reposição salarial de ambas as categorias.

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Quanto aos caminhoneiros que também irão parar no mesmo dia, eles têm como pauta imediata 1- o fim contra o tabelamento do frete e 2- a guerra contra o aumento abusivo no preço do diesel. O Combustível subiu até 30% desde a posse de Bolsonaro.

A tendência é que a greve dos caminhoneiros, se durar mais de dois dias, engrosse as manifestações de 1º de Maio, o Dia do Trabalhador, cuja data foi unificada pelas centrais sindicais na resistência à reforma da previdência — que igualmente atinge os profissionais das estradas e seus familiares.