O governo de Mauricio Macri, uma espécie de Michel Temer, enfrenta a quarta greve geral na Argentina contra a política econômica neoliberal.
O movimento paredista iniciado à meia noite desta terça (25) deverá durar o dia inteiro, informa a Confederação Geral do Trabalho (CGT).
De acordo com os grevistas, o objetivo é protestar contra os ajustes do governo em meio à crise que afeta o país devido à desvalorização abrupta do peso, registrada desde o final de abril, à alta inflação e à queda da atividade econômica.
Os sindicalistas acusam Macri de retirar direitos e esmagar os trabalhadores argentinos.
Os principais serviços públicos e privados estão paralisados no país vizinho, da coleta de lixo e do transporte coletivo a voos domésticos.
Na Argentina, exemplo do Brasil, que poderá escolher Fernando Haddad, tem uma saída política para a crise econômica: trazer de volta Cristina Kirchner à Presidência.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.