Greve dos caminhoneiros pode engrossar Dia do Trabalhador

O k-suco pode ferver para o presidente Jair Bolsonaro, pois caminhoneiros convocaram greve nacional no dia 29 próximo e discutem emendar movimento com manifestações de 1º de Maio — Dia do Trabalhador.

Os profissionais da boleia reclamam dos aumentos abusivos no preço do diesel e os trabalhadores, em geral, condenam o desemprego e a reforma da previdência que acabará com as aposentadorias.

Embora o governo Bolsonaro e a velha mídia golpista jurem de pés juntos que serão gerados 6 milhões de novos empregos, os brasileiros sabem que eles mentem descaradamente. Na reforma trabalhista, em 2017, a promessa de Michel Temer (MDB) e da Globo era de 4,3 milhões de empregos. No entanto, o número de desempregados aumentou em abril para 13 milhões.

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Feito esses esclarecimentos, vamos falar sobre o preço dos combustíveis.

De acordo com pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a gasolina teve aumento de 30% e o diesel subiu 24% nas refinarias cujos preços — evidentemente — foram devidamente repassados aos consumidores.

Economia

A título de comparação, no governo Dilma Rousseff (PT) os preços dos combustíveis eram quase a metade dos praticados hoje sob o governo Bolsonaro. Porém, na época, a misoginia e o machismo dos bolsominios não perdoaram a presidenta.

Resumo da ópera: o governo pró-bancos de Bolsonaro vai juntar a fome [dos caminhoneiros] com a vontade de comer [das centrais sindicais].