Greca propõe ensino bilíngue a partir dos 3 anos

Greca se reuniu com professoras e empreendedoras. Foto: Renata Freitas.
O candidato do PMDB a prefeitura de Curitiba, Rafael Greca, anunciou que estuda incluir o ensino bilíngue nas escolas da rede pública municipal para crianças a partir de 3 anos de idade.

A ideia, segundo Greca, é criar na grade o ensino das línguas dos povos que construíram Curitiba, como os italianos, alemães, ingleses, ucranianos, entre outros.

Além de garantir uma educação de boa qualidade para nossas crianças, estaremos preservando as culturas dos colonizadores da nossa cidade!, disse Rafael Greca, número 15 na urna eletrônica.

O peemdebista participou ontem (12) de uma reunião com as professoras e empreendedoras Aida Qaddomi e Maria Cristina Lindstron. As duas desenvolveram um projeto que se transformou numa escola presente em mais de três estados.

A iniciativa consiste em dar aulas bilíngue, a partir dos três anos até a universidade, por meio da imersão, que segundo as professoras é um método viável, rápido e honesto à  proposta do bilinguísmo.

Greca destacou que a visita foi importante pois acrescenta ideias ao seu plano de governo para a educação e vem de encontro à  proposta de rede municipal de ensino se adequar a um modelo de educação finlandês, que garante a criança conhecimentos de lingue a matemática até os 5 anos de idade.

Economia

Viemos colher sugestões para o nosso programa. Fiquei muito satisfeito pois o ensino bilíngue aqui desenvolvido se adapataria muito bem à  nossa proposta de assumir a educação das crianças a partir de 3 anos para uma formação mais sólida!, disse.

Tecnologia nas escolas

Outro ponto discutido no encontro é o uso de tablets e notebooks por crianças das escolas da rede municipal. A professora Aida se mostrou preocupada com a grande importância que se tem dado ao uso desses equipamentos por crianças.

Não se pode deixar que a tecnologia substitua as pessoas, que tire a importância e presença delas. As escolas que fazem isso estão fazendo um desserviço a sociedade, estes recursos devem ser um complemento das aulas!, disse.

Greca concordou com as professoras e disse estar preocupado com a utilização de tecnologia que se sobrepõe à  interação de aluno com professor e com a falta de capacitação dos professores para usarem as ferramentas.

Não adianta darmos um computador para um professor com aplicativos que eles não são capacitados para usar. A cidade só avança quando o desenvolvimento humanitário e social vem junto com o tecnológico!, finalizou.

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