Greca parte para cima de Moro

O prefeito de Curitiba Rafael Greca (PMN), se dizendo indignado, acusou nesta terça (1º) o juiz Sérgio Moro de manter presos na Polícia Federal sem possuir alvará para tal. “Minha revolta é de um Prefeito urbanista, desta Cidade com zoneamento urbano violentado pela decisão judicial”, fuzilou.

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Rafael Greca afirma que o prédio da Polícia Federal é ‘administrativo’ nunca teve alvará para presídio. Ou seja, o prefeito curitibano também denuncia mais uma ilegalidade na prisão do ex-presidente Lula.

O prefeito de Curitiba virou a metralhadora para Moro porque não conseguiu sensibilizar com a criminalização dos movimentos sociais.Virou o disco, portanto. Greca não é parte no processo, pois o acampamento Lula Livre ocorre num terreno privado.

Agora, quanto à prisão ilegal, faz tempo que a masmorra de Sérgio Moro é denunciada por defensores de direitos humanos, juristas e advogados. Neste quesito, Greca tem razão. A prisão de Moro é ilegal, bem como seu processo de perseguição ao ex-presidente.

Abaixo, leia a íntegra da acusação de Rafael Greca:

Economia

“Registro minha indignação pelo confinamento de um condenado com o poder de mobilização do ex-presidente Lula, num prédio administrativo, que não tem, e nunca teve alvará para presídio, até por estar imerso em ZR3 – Zona Residencial com serviços, conforme a Lei de Uso do Solo de Curitiba. O erro e a responsabilidade são do Juizado. Até podemos compreender o fato histórico inusitado, sem precedentes na história do Brasil, mas os transtornos penalizam os curitibanos moradores daquele bairro tradicional. (Foto de 1º de maio de 2018). A Lei Penal não prevê cumprimento de pena em estabelecimento penal? Não faculta que seja, por razões humanitárias, próximo donde moram os familiares do apenado? Minha revolta é de um Prefeito urbanista, desta Cidade com zoneamento urbano violentado pela decisão judicial. Curitiba não faz parte da Federação?Se tem Direito Urbano vigente, ele não vale para a Justiça Federal? Já se passaram mais de 20 dias. Até quando?”