Diante da completa incapacidade de articulação do governo Bolsonaro no Congresso, a equipe econômica já sinaliza com a retirada de algumas das medidas mais agressivas previstas na “reforma” da Previdência.
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A questão é que a reforma proposta é tão ruim, que nem os aliados do próprio partido do presidente votariam a favor.
A sinalização do governo é no sentido de manter o Benefício de Prestação Continuado em um salário mínimo, ao invés de reduzir para R$ 400. Esse benefícios é pago a idosos e deficientes de baixa renda.
Outro recuo foi na exigência da contribuição previdenciária para os trabalhadores rurais.
Essas duas mudanças foram oferecidas só para abrir a conversa com os deputados. Se a reforma começar a andar, muita coisa ainda deve ser alterada.
Se não andar, o governo Bolsoanro perde o sentido e o apoio do “deus mercado”. O apoio popular já está derretendo desde janeiro.
Com informações do Globo.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.