Governo ainda luta contra greve de caminhoneiros

O governo Jair Bolsonaro (PSL) ainda faz das tripas o coração para evitar a greve dos caminhoneiros, convocada por parte da categoria para o próximo dia 29 de abril.

O medo do Palácio do Planalto é que o movimento dos caminhoneiros se conflua com as manifestações sindicais do 1ª de maio, Dia do Trabalhador, que tem como pauta principal barrar a reforma da previdência.

Embora também pense em sua aposentadoria, os caminhoneiros têm reivindicações econômicas mais imediatíssimas tais como redução no preço do diesel e fim do tabelamento no frete.

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Para tentar desmobilizar a greve dos caminhoneiros, o governo federal reajustou o preço do frete em 10,69%. Mas os profissionais da estrada acham que ainda é pouco, haja vista que os combustíveis continuam a ser aumentados de acordo com a variação do dólar e a cotação internacional do petróleo.

O diabo é que os caminhoneiros, em específico, e os trabalhadores, em geral, recebem seus fretes e salários, respectivamente, em real. Mas eles são obrigados a pagar o diesel, a gasolina e o gás de cozinha em moeda norte-americana. É aí que está a distorção.

Economia