Globo faz “boca a boca” na tentativa de ressuscitar “terceira via” após fiasco de Sergio Moro

A velha mídia corporativa resolveu fazer um “boca a boca” com o intuito de tentar ressuscitar a terceira via, que caiu morta mortinha da Silva depois do fiasco do ex-juiz Sergio Moro (União).

A tentativa de Ressurreição não poderia ocorrer em data mais apropriada: nas vésperas da Páscoa.

A respiração boca a boca na terceira via tem como objetivo principal não criar uma alternativa à polarização Lula versus Bolsonaro, como dizem os jornalões e bocas pagas nas emissoras de televisão. Pelo contrário.

A tarefa principal da velha mídia, capitaneada de Globo, agora é assegurar que se tenha segundo turno nas eleições de outubro.

Desistência de Ciro resolveria eleição no 1º turno a favor de Lula, dizem pesquisas

De acordo com as duas pesquisas de intenção de votos divulgadas hoje, Ipespe e Paraná Pesquisas, o ex-presidente Lula pode vencer já no primeiro turno.

Por serem raquíticos, os candidatos da terceira via nadaram, nadaram, e morreram na praia. O símbolo da morte desse movimento é o fiasco da invenção chamada Moro.

Economia

Desmoralizada a terceira via, os veículos de comunicação rebatizam a falecida de “campo democrático”.

Trata-se de reunião de lideranças sem voto que têm dificuldades de eleição até para deputado estadual.

Qual seja, o “campo democrático” diz mais sobre garantir a ida do presidente Jair Bolsonaro ao segundo turno.

União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania prometem apresentar à nação um candidato de consenso na semana que vem.

Lula é ameaçado de morte por deputado bolsonarista; confira o vídeo

Eles querem ajudar Bolsonaro, mas têm vergonha de fazê-lo abertamente nas suas base eleitorais.

A terceira via ou “campo democrático” é a entrada efetiva dos barões da mídia na campanha pela reeleição de Bolsonaro, embora iluda alguns desavisados pela aparente oposição ao presidente.

Lembre-se, caríssimo leitor: a aparência é muito diferente da essência.

Mesmo com a ampla cobertura midiática, a pipa desse movimento não levantou no último ano.

“Me tira o tubo!”, diria um personagem de Jô Soares.