A Folha de S. Paulo e O Globo estudam usar as letras F.B. para abreviar o nome do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e adotar a tarja preta nos olhos do filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), visando protegê-los das críticas de leitores.
Nos últimos dias, os dois jornalões têm omitido nas manchetes o sobrenome ‘Bolsonaro’ com o intuito de não relacionar os casos de corrupção do filho com o pai.
F.B., ops!, Flávio Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelas seguintes broncas:
• R$ 1,2 milhão em operações suspeitas, segundo MPF
• recebimento R$ 96 mil suspeitos
• depósitos e título de R$ 1 milhão
• loja de chocolates
• recebimento de R$ 2 milhões em 483 depósitos de assessores ligados, por meio de laranja (Queiroz).
• pagamento R$ 638 mil em dinheiro para ‘lavar’ compra de imóveis
• PM pagou prestação de apartamento para F.B. e esposa
• chefia organização criminosa que desviava dinheiro
Além dessas bananosas, rachadinhas, etc., o MP do Rio investiga também a ligação de Flávio Bolsonaro com a milícia. Os promotores de Justiça buscam conexão entre o filho do presidente da República e o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.
Voltemos à história da abreviatura.
O jornalista Guga Noblat, da Jovem Pan, sugeriu que a velha mídia a abreviatura “F. Bolsonaro” porque ficaria bom para todo mundo.
Na próxima vez que forem abreviar tentem F.Bolsonaro que fica bom pra todo mundo
— GugaNoblat (@GugaNoblat) December 23, 2019
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.